Escrevendo isso em uma terça-feira nublada de inverno, sofrendo com os míseros treze graus de hoje, só me resta ficar saudosa do calor do verão e do céu azul. É, me descobri uma pessoa que prefere o verão disparado do inverno desde o nascimento de Sarinha. Podem me julgar.
Em fevereiro a skin marombeira estava ativíssima (saudades) e as barrinhas de autoestima crescendo. A correria de sempre mas ainda assim aproveitando finais de semana ensolarados e a família.
Sara teve sua festinha de carnaval na creche e eu não poderia ter ficado mais animada com a escolha de fantasia feita em cima da hora. Minha pequena Alerquina não pode levar seu icônico acessório pelo bem de todos os coleguinhas e a prof. reforçou que não tinha como ter escolhido outra fantasia para ela. Tirem suas próprias conclusões. O que tem de bonita tem de sapeca.
A virada de ano não fez os problemas do ano interior sumirem, obviamente, e isso fez com o que os novos acontecimentos só tumultuassem ainda mais meus pensamentos. Dessa forma me peguei sem paciência mais vezes do que gostaria e até mesmo os dias de descansos tiveram seus autos e baixos. Ainda assim, entre trancos e barrancos, fui agraciada com uma manhã de praia calma em que pude aproveitar o que há muito não podia: tempo para lagartear na areia enquanto contemplava a minha própria existência.
Esse tempo de tranquilidade para ouvir o mar e acalmar os próprios pensamentos é ouro pra quem já tinha se acostumado com estar sempre correndo atrás da filha. Mesmo sabendo que Sarinha vai crescer e não vou precisar correr atrás dela para sempre, esse tempo de tranquilidade que nunca chega me deixa desnorteada. Vou sentir saudades dessa fase sim, mas hoje sinto falta de poder desacelerar também.
Obs.: Era para ser um post saldão de fevereiro mas me peguei compartilhando pensamentos ainda tão vivos também. Afinal, o que seria reviver memórias se não senti-las com as sensações de lá e de cá também?
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