Resolvemos passar a virada de ano, nós e mais dois casais de amigos, em um chalé em Leoberto Leal/SC. Nos vemos poucas vezes durante o ano mas nunca erramos quando decidimos matar a saudade. Dessa vez não tinha como ser diferente.
Eu fiz muitos registros da nossa estadia lá, muitos. Por isso resolvi selecionar apenas os que fiz com o aplicativo Nomo Cam, opção Toy K.
Pois bem, lá estávamos nós seguindo a orientação da dona do chalé e seguindo por um dos dois caminhos que poderíamos tomar para chegar ao nosso destino. Teoricamente, seria a melhor escolha visto que era o caminho que a dona usava para ir trabalhar. Ah, a inocência.
O trecho era digno de filme de terror e poderia facilmente ter algum lenhador no meio das árvores esperando para nos atacar com uma serra elétrica. Como eu queria ter conseguido filmar esse trecho, meudeus. Apesar de ser plena manhã, não vimos uma alma viva se quer nesse pedaço do caminho. Sem pessoas, sem animais. Árvores por todos os fucking lados. Subidas e descidas absurdamente íngremes de uma estrada de chão que nos fez sentir nada além de pânico cheiro de borracha queimada. Os freios sofreram demais.
Rimos de absoluto nervoso mas chegamos no ponto de encontro. Caseiro largou um segue eu, demos gostosas gargalhadas e lá estávamos no chalé. Que lugar lindo.
O chalé fica no meio de um lago e para nossa feliz surpresa não sofremos com um único mosquito. As únicas picadas que ganhamos foi de quando sentamos na grama. Sara dormiu sonecas tranquilas com a supervisão da cachorrinha Mel.
Brindamos não eram nem 23h porque jurávamos, já exaustos, que dormiríamos antes da virada. Já tínhamos jantado, Sara já estava capotada e, conforme foi esfriando, não nos demos nem o trabalho de trocar de roupa na tentativa de ter bons registros da comemoração. O moletom confiscado do Toni e minhas meias de dinossauro pareciam fazer mais jus ao momento. O espumante fez efeito sobre nossos corpinhos cansados e nos últimos minutos do ano resolvemos acender uma fogueira. Assim passamos a virada de ano.
Primeiro dia do ano foi um sábado ensolarado, lindo de ver refletindo no forro do chalé. Vista que também foi agraciada com a tela que tivemos que instalar para a Sara não se jogar no lago. Coisa que ela quase fez quando estávamos instalando a tela e quando ela descobriu uma brecha tempo depois. Como podem ver, bancos e cadeiras eram estrategicamente posicionados.
O vestido que eu tinha comprado para Sara usar durante a virada só foi usado no dia seguinte e durou poucos registros. O dia foi esquentando e ficar apenas com uma peça de roupa pareceu ser um ideia muito melhor.
No chalé tinha um panfleto falando das belezas de Leoberto Leal e resolvemos conhecer a cachoeira que tinha ali perto. Coisa linda de se ver, sério. Apesar do calor a água estava super gelada e só molhamos os pés, para a tristeza da Sara que não pode ver uma poça d'água que já quer se jogar.
O lago era cheeeeio de peixes e tinha um barquinho a disposição para quem quisesse se aventurar. Consegui fazer alguns registros desse momento. A quem interessar, segue trecho do vlog. O bônus está no momento em que Sara tenta aproveitar a falta de cercas para se jogar no lago, mais de uma vez.
Domingo, segundo dia do ano e nosso último dia no chalé.
Nosso humilde grupo foi crescendo aos poucos nos últimos anos. Cachorrinha Mel foi a primeira a fazer parte, veio Sarinha e depois veio Oliver. Quando nos demos conta estávamos em um chalé cheio de brinquedos de cachorro e de criança pelo chão. Fraldas, mamadeiras e móveis estrategicamente posicionados em todos os cantos. A vida vai acontecendo e é gostoso demais fazer parte disso.
Deixo aqui o link do Airbnb do chalé. Nossa estadia lá foi direto para minha caixinha mental de memórias afetivas. Espero poder voltar lá outra vez, mas na próxima utilizaremos o caminho que fizemos na volta para casa. Sem lenhadores a espreita, por favor.
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