Fui recapitular como foi o mês de junho pela galeria do celular e me dei conta de que a grande maioria dos registros fiz na rede ao lado, o instagram. Isso explica a quantidade de fotografias feitas na vertical, o que para mim costumava ser raro já que muitos dos registros eu fazia com o intuito de depois trazer pra cá. Só que o instagram virou meu próprio álbum de figurinhas e a praticidade de compartilhar as coisas por lá ganhou demais a minha atenção. Não nego nem confirmo que revejo meus stories e publicações do feed zilhões de vezes quando a pequena está dormindo ou está na creche.
Tudo isso para explicar que sigo perdendo o controle na quantidade de registros — zero arrependimentos quanto a isso — e precisei me arriscar nas colagens mesmo para o post não ficar quilométrico.
quentinhas & felizes de pijama
Pois bem, Junho foi doido. Sigo sentido que todos os meses tem sido assim. Sara teve conjuntivite viral, nem isso fez ela parar quieta. Trabalhei algumas várias vezes de casa por conta da saúde da pequena, seja conjuntivite, gripe, whatever. Foi doido, é sempre doido. Abraçando a teoria de que só gosta de inverno quem não tem filho pequeno, socorro.
Fiz contagem regressiva para a chegada das minhas férias e descontei muito em comida. Fui no méqui e na chocolateria que tem perto do escritório mais vezes do que me orgulho assumir. Também tive surtos capilares e passei a tesoura sem medo de ir trabalhar em situação de feia. Felizmente dei sorte e acertei demais na escolha.
Compramos tinta para pintar a casa e mudar algumas coisas. Tomei mais chocolate quente. Fui feliz vendo a Sara confiscar minhas batatas. Arrisco dizer que Sara foi feliz também.
Fiquei ansiosa demais esperando o dia que iríamos assistir Jurassic. Fiquei triste achando que não iríamos quando Sara ameaçou ficar doente na véspera. Cheguei a ter dores de barriga de ansiedade quando a possibilidade de irmos voltou a se tornar real. Minha irmã ficou com a Sara aqui em casa e, após orientações de sobrevivência, lá fomos nós curtir o nosso vale night. Foi alegria de encher os olhos de lágrimas mesmo.
Compramos um churrasqueira, tomei algumas taças de vinho e curtimos alguns finais de semana ensolarados. A mãe, que não gosta do frio por conta das oscilações na saúde da filha, pelo menos gosta dos dias de sol dessa estação.
Repararam o tanto que essa guria cresceu? Estou perplexa.
Fui feliz nas quermesses daqui, tomei quentão e matei minha vontade de comer crepe. Criamos uma gostosa memória afetiva do dia que fomos curtir festa junina da praça e, sem combinar nada, encontramos dois primos meus, sendo um deles alguém muito querido que eu não via há muuuuitos anos. Feliz coincidência, feliz demais.
Que bom que a vida vai acontecendo. Mesmo com dias de frustração, quando a pequena adoece e planos são adiados ou cancelados, a vida vai acontecendo bonita. Sarinha tem crescido mais rápido do que nossos olhos conseguem acompanhar e tem aprendido tanto que nos surpreende o tempo todo.
De bônus ainda temos o privilégio de receber fotos como essa da creche, sabe? Sem condições alguma.
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