Primeira semana de dezembro de 2021 pegamos estrada, a convite do meu padrasto, rumo a Erechim/RS para buscar minha mãe. Ela mora lá já tem alguns anos e de tempo em tempo vem passar um período do lado de cá. Primeira viagem longa com Sarinha, primeira vez do Toni em Erechim.
Boa parte das longas horas de viagem foi de madrugada e, para nossa feliz surpresa, Sara dormiu praticamente o trajeto inteiro. Porém, como nem tudo são flores, a pequena apresentou sinais de que estava ficando doente e obviamente aos poucos fomos consumidos pela preocupação. Nem o carisma da Sara se fez muito presente nos pouquíssimos registros feitos.
Chegamos em Erechim na quinta-feira e, enquanto Sarinha desbravava o apartamento da vovó, Toni e eu ficamos trabalhando remotamente. No dia seguinte é que seguimos rumos a Marcelino Ramos para passar dois dias nas termas de lá.
Tentei manter a tranquilidade para aproveitar o máximo possível a viagem, mesmo que vigilante com a pequena. Tão longe de casa não tínhamos muito o que fazer além de nos mantermos alerta aos sintomas que ela apresentasse e ainda assim tentar curtir os poucos dias por lá antes de pegar estrada de volta para casa.
O clima colaborou e tornou o trajeto ainda mais lindo. Passamos pelo Rio Uruguai e eu fiquei besta demais com a experiência. Ficamos em um hotel em frente as termas e essa foi a vista que tive para trabalhar enquanto eles já aproveitavam a sexta-feira ensolarada dentro da piscina.
Já no sábado chegou a minha vez de aproveitar. Tentei ao menos, alguns registros para colecionar memórias. Sinceramente, curti muito pouco. Sara começou a ter febre com uma certa frequência e vê-la tão cabisbaixa estava me deixando nervosa demais. Pela nossa experiência e orientações até aquele momento precisávamos acompanhar mais um pouco a febre e possíveis outros sintomas para assim descartar ou considerar possibilidades do que ela tinha.
Ria de nervoso tentando aproveitar aquele lugar enquanto espumava de preocupação. Os poucos sorrisos da pequena me acalmavam mas né, ainda não sabíamos o que ela tinha e precisávamos esperar o corpinho dela combater sozinho e/ou sinalizar outros sintomas.
Demorei praticamente seis meses para falar dessa viagem aqui porque pensar nela me deixava ansiosa demais. Tenho memórias gostosas de lá que nem foram registras porque eu mal sentia vontade de encostar no celular para registrar qualquer coisa que fosse.
Muitos dos registros foram feitos pela minha mãe. Ainda bem, porque pelo menos assim temos essa belíssima pérola dos poucos minutos em que a boia da Sara sobreviveu até sofrer nas mãos do papai. Exigimos demais do unicórnio.
No domingo cedo pegamos estrada de volta para a casa. Levamos a pequena no médico e foi devidamente medicada. Começou a semana como se nada tivesse acontecido.
A viagem foi esse misto de emoções mesmo. Sobrevivemos e aproveitamos na medida do possível. Com criança pequena não temos controle sobre muita coisa e é sempre uma surpresa. Por isso evitamos confirmar presença cedo demais em qualquer evento e geralmente decidimos as coisas em cima da hora. Sarinha é quem manda por aqui, mesmo sem saber.
Por fim, fiquem com essa preciosidade de registro da pequena faceira tentando roubar pão de queijo na volta para casa.
Obs.: Já postei em outro momento por aqui um vídeo em que aparece alguns pedacinhos da viagem, a quem interessar :)
Deve ser muito angustiante mesmo ver filho doente, impossível curtir 100%. Ainda bem que passou e pelas fotos nem dá pra perceber a parte ruim da viagem.
ResponderExcluirwww.umnovodestino.com.br
graças as fotos mesmo que deu pra olhar para a viagem com carinho sem pensar só nos perrengues :)
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