Sara começou na creche mês passado. Apesar do receio de talvez não se adaptar, na primeira semana ela já nem olhava pra trás quando chegava na escolinha. Como assim não vai chorar por ficar longe da gente? Animadíssima com a nova rotina.
Período integral e os pais enfim com o horário de almoço livre para simplesmente existir, se assim for a vontade do momento. Inclusive já peço perdão pelos comentários desconexos que tenho feito em outros blogs porque simplesmente pareço ter perdido o ritmo e com a cabeça bagunçada demais pra chegar com as ideias organizadas. Vai um tempo aí.
Nesse primeiro mês de creche já recobrei um pouco a paciência — a falta é bônus da exaustão — e me peguei emocionada por coisas que a pequena aprendeu.
Dias desses secando ela depois do banho, comecei a cantar um música que inventei na hora — não lembro de quase nenhuma música infantil — e Sara começou a mexer as mãozinhas como se eu estivesse cantando a música do meu pintinho amarelinho. Já em lágrimas gritei do quarto para o Toni desesperada: meudeus como que é a música do pintinho? Ele começou a cantar da sala e eu só sabia chorar. Como assim meu nenê já sabe coreografia? Não aguento não.
Ela embala a boneca no mini berço, cobre, dá mamadeira. Ela faz comidinha e dá na boca das bonecas, das pelúcias, na minha, na do papai. Ela pede ajuda pra colocar a boneca na caminha, pra arrumar a roupa que está caindo. Avisa quando quer ir para o quarto dormir e sabe onde é que ela toma banho.
Eu fico besta que em janeiro ela mal saia do lugar sozinha e agora já pede “ága” quando tá com sede. Já aprendeu tanta coisa e sempre nos deixa com aquela sensação de caramba com essa idade acho que a gente só comia ranho.
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