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14.4.21

O que tem é o que dá pra fazer

Aderindo ao mantra de o que tem é o que dá pra fazer, compartilhado pela alê ao comentar em um dos meus posts, venho anunciar oficialmente: estou largando mão do projeto 52 weeks. Isso mesmo, aqui jaz mais uma tentativa de participar de um projeto muito bacana mas que aparentemente nada se encaixa ao maravilhoso caos da minha vida. Foi bom enquanto durou.

Tenho observado que o que tem dado certo por aqui são as postagens sem grandes ensaios ou preparações. É no fim do dia que, geralmente após sarinha pegar no sono enquanto contemplo minha própria existência e revejo algumas fotos no celular, numa necessidade de organizar as ideias, a vontade de externalizar memórias e pensamentos vem. Veja bem, existe a vontade mas o grande problema tem sido encaixar isso ao tempo e energia disponíveis.

Aliás, é muito doido olhar pra trás e ver como a minha noção de tempo mudou. Por mais caótica que fosse a rotina antes de engravidar, ainda conseguia de vez em quando tirar um tempo pra reorganizar as ideias com calma e deixar a criatividade tomar forma. Planejava algumas postagens, editava fotografias e até meus vídeos (meudeus parece que foi em outra vida já). Eu me permitia e conseguia mergulhar sem pressa nesse meu espaço. 

Hoje acho graça por começar textos no bloco de notas e conseguir a maioria dos registros a partir de prints dos vídeos que faço. Claro, em alguns momentos isso me deixa um pouco frustrada. Essa falta de tempo, essa falta de espaço para a calma. Mas é isso, o que tem é o que dá pra fazer.

Querendo ou não, viver a maternidade e qualquer outra coisa nesse último ano tem sido uma experiência bizarra (sad and brazilian demais). Se tem tempo, não tem energia. Se tem energia, não tem tempo. E no meu caso tem sido sem energia e tempo mesmo. Naturalmente isso reflete aqui no blog e sigo basicamente oscilando entre dois moods:


Assim da saúde.

***

Ironicamente levei mais tempo do que geralmente tenho escrevendo e revisando esse post. Agora vou logo tentar ler algum dos infinitos posts amigos não lidos no Inoreader antes que a Sara descubra que tô do lado da cama e não do lado dela.

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