I Origins & a maratona que não deu certo

Vocês lembram que lá em maio mozão e eu resolvemos fazer uma maratona pra tirar alguns filmes do atraso? Então, não deu certo. Dos doze filmes que escolhemos, demoramos eternidades pra assistir oito e só falei de seis aqui no blog (aqui & aqui). Além da demora pra parar um pouco e assistir, já não estava curtindo o formato das postagens e empaquei feio pra falar de Whiplash, que aliás eu ainda não tenho a menor ideia do que falar a respeito. Mas quer saber? Fuck this shit. Simbora falar de I Origins que esse filme não tem como deixar passar.

Em I Origins temos Ian Gray (Michael Pitt), um biólogo molecular que se dedica a uma pesquisa sobre a formação do olho humano. Junto de sua estagiária Karen (Brit Marling), ele tenta provar que a nossa visão evoluiu naturalmente e não fruto de pura intervenção divina. Só que o mais interessante disso tudo, enquanto você vai acompanhando todos os raciocínios dos dois, é o fato de que Ian acaba se apaixonando por Sofi (Astrid Berges-Frisbey), uma jovem guiada por sua espiritualidade. Conseguem visualizar esse conflito entre ceticismo versus espiritualidade?

Sem falar que não é um filme que divaga em cima de um único tema. Ele trabalha a ciência, a espiritualidade e até o romance nas dosagens certas. É o tipo de filme que não acaba por si, ele ecoa na nossa mente por um bom tempo. Sério, assistam. É maravilhoso. Mas assim, caso eu não tenha te convencido (acontece né), leia essa resenha que a Twolia fez. Eu quis assistir na hora, caso sério.

E voltando ao começo desse post, eu desisti da maratona mas ainda pretendo trazer resenhas dos próximos filmes que eu vier a assistir. Tabeim? Então tabeim. Agora corre lá assistir I Origins faz favô. Tem o trailer aqui ó.