DO RIO À LAGOA

Semana passada eu, mozão e mais dois primos dele, a Tati e o Leo, resolvemos aproveitar o solzão que fazia e pegar uma praia. Fomos numa segunda-feira porque, mesmo de moto, durante o final de semana o trânsito é absurdo e qualquer amor por praia acaba ali. Ai que escolhemos um canto escondido no Rio Vermelho, aqui em Florianópolis, e que nem a Tati e nem o Leo conheciam ainda. 

O que salvou todo o calor foi que ventou pra caralha. Mas assim, vento a nível de que, em poucos segundos, eu estava totalmente ~a milanesa~ pegando um solzin pra ficar crocante. 

Além de nós, só víamos surfistas e uma galera praticando sei lá que esporte nesse canto mais isolado da praia. Não rolou banho de mar por motivos de: congelar é foda. E pena que não tinha ninguém vendendo churros. Esse foi o preço da paz.

Depois resolvemos aproveitar o restinho do sol com menos areia e fomos para a Lagoa da Conceição, também aqui em Florianópolis. Não tinha areia mas ainda tinha muito vento. Também não rolou banho por motivo de: andar quilômetros com água na canela pra conseguir água no joelho. Ai só ficamos ali desmaiados observando mais gente praticando o mesmo esporte do povo da praia que eu não sei qual é.

Teve até um cara que aparentemente perdeu a prancha de surf dele enquanto praticava aquele esporte e que numa tentativa de se comunicar com a gente começou com um VOCÊS FALAM PORTUGUÊS? Ficamos sem saber como reagir por alguns segundos e começamos a rir. É QUE VOCÊS PARECEM GRINGOS! O cara queria saber se tínhamos visto a prancha dele mas não pudemos ajudar. Ele voltou pra casa sem a prancha e nós voltamos pra casa rindo da tentativa de comunicação. 

Mozão curtiu o dia, eu também.