menu
30.12.24

Coincidência ou livramento?

Fim de ano chega e com ele as férias da creche da Sara. Por conta disso nos últimos anos nosso ritual tem se resumido em fugir pra casa da minha mãe com um bocado de roupa nas malas, kit entretenimento da pequena (massinhas, canetinhas e tinta guache) e nossos computadores debaixo do braço. O trabalho não para. 

Mãe mora pertinho da praia, em Imbituba (um município de Santa Catarina), e qualquer resquício de sol em dia de folga a gente quer aproveitar. Ainda mais depois de alguns dias nublados com previsão nada animadora de muitos dias de chuva. Sim, dias chuvosos tem seu valor mas não quando se tem uma criança cheia de energia e não há kit entretimento que dê conta por vários dias seguidos. 

Foi na minha folga de sexta-feira (27) e um diazão de sol que decidimos ir mãe, Sarinha e eu pra Praia da Vila logo cedo. Chegamos na praia era nem 8h, besuntadas de filtro solar (porque todo ano cometo alguma gafe) e um sonho.  

Foi uma manhã gostosa, Sara se divertiu muito com a avó e aproveitei pra começar um dos meus livros. Aquele sol gostoso e aquela brisa do mar danada que te dá a falsa sensação de que ler debaixo daquela lua até meio dia é uma boa ideia. 

Mãe viu um nativo chegando do mar com mariscos fresquinhos e quis comprar. Como desaprendemos a andar com dinheiro em espécie, não rolou pagar o pescador e, portanto, nada de levar mariscos pra casa. Fomos para casa enfim almoçar porque não é só de picolé e batata frita que se vive. 

Chegamos em casa e o pós banho me trouxe verdades dolorosas. Não reapliquei o filtro solar nos pés.

Vou ser sincera. Não sei se foi falta de reaplicação do filtro com mais afinco, se esfregar os pés na areia e deixar torando sob o sol foi a minha sentença ou se estou desbloqueando mais alguma alergia maluca na minha pele. Quando vi o estado do meu pé ficou claro, me lasquei. 

Sábado a sensação foi de castigo mesmo, outro diazão de sol e todos nós dentro de casa. Precisei reidratar o pé infinitas vezes e já não rolava ficar um mísero minuto em pé que sentia que a pele ia estourar de dor e inchaço. 

Diferente da minha bunda, que também não saiu lá muito ilesa, em vez de ardência eu senti foi dor mesmo nos pés. Não rolava ficar em pé, não rolava deixar os hidratantes secarem. E, queridos amigos, passar o dia sentada por obrigação não é muito bacana não. Com a bunda ardendo muito menos. 

Domingo pelo menos o tempo esfriou e eu me senti menos culpada por acabar com a programação de praia. Ainda assim, foi o final de semana com os pés inchados, doendo e com muito desconforto por não aguentar mais ficar sentada mesmo ciente que não durava dois minutos em pé sem sofrer as consequências. 

Hoje cedo, minha segunda-feira de folga, desço para tomar café já feliz que meus pés pareciam melhor, mãe me larga a notícia:

Ela ainda falou rindo: 

— É filha, acho que foi livramento porque no sábado a minha ideia era ir atrás do marisco novamente. 

Depois do café fui tomar meu banho, ainda precisando fazer isso sentada no box do chuveiro, tranquila porque coincidência ou livramento pelo menos dessa estatística não faremos parte. 

um beijo,

ba.

3 comentários:

  1. meu caneco, sinto muito pelos seus pés! e, nossa, pra ficar tão dolorido, realmente não sei se é só queimadura solar, hein. se bem que, quando criança, já fiz uma dessas de deixar queimar demais a bunda e sofri consequências horríveis (também não conseguia ficar sentada).

    definitivamente vocês foram livradas de uma intoxicação! agora vou mandar msg pro meu pai perguntar se ele tem alguma notícia dos familiares que moram em Laguna, porque vai que né 👀

    feliz ano novo! beijinhos!

    ResponderExcluir
  2. Oi Ba! Acabei de encontrar o seu blog procurando blogs ainda ativos por aqui, e foi a melhor coisa encontrá-lo enquanto tomo minha taça de vinho pra desfrutar desse post que me levou na imaginação para o cenário da sua vida. Pareceu como se meus pés ardessem aqui também. Aliás, espero que você esteja melhor.

    Eu sempre sou a que sofro as consequências do sol, por sempre achar que já passei filtro o suficiente e na maioria das vezes estar errada.

    E que bom que o destino colaborou para que se livrassem de uma possível intoxicação!

    Com amor, Tati.

    ResponderExcluir
  3. eis meu maior pavor... queimadura de sol! sempre fui muito branco e mesmo na sombra sempre acabava me queimando. lembro de ir pra praia quando criança e ter que dormir 2 ou 3 dias sentado na cama pra não encostar as costas no colchão que, agora, parecia uma lixa grossa.

    hoje eu vou pra praia e volto ainda mais branco de TANTO protetor que eu passo, além de evitar os horários mais quentes e sequer triscar os pés pra fora de casa sem uma camiseta com proteção UV de mangas longas. criei um pequeno pavor de sol.

    sobre a dor, é normal... não sei pq, mas quando os pés queimam, eles doem! meu primo passou por isso recentemente e é exatamente isso que ele sentiu!

    melhoras! 💛

    ResponderExcluir

Postagem mais antiga Página inicial