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27.10.24

Querido diário...

Eu tenho sentido falta disso aqui, muita. Porém contudo todavia, sigo engolida por aquela correria e caos que sempre cito nos resumos mensais. Estamos ai, quase fechando o mês de Outubro, e ainda não consegui resumir Agosto. 

Ainda bem que eu já entendi (assim espero) que não dá para dar conta de tudo e tudo bem. Então isso aqui é tipo um oi galera estou viva e com saudades ciente de que seguirei mais um tempo longe ou pelo menos não tão próxima quanto gostaria. 

Como vocês estão? 

Tenho salvo para ler depois os posts de quem tenho no meu Inoreader, na esperança de ter tempo para isso em alguma ocasião. A realidade? Sem qualquer noção de quando terei esse tempo e tentando lembrar aonde diabos estava com a cabeça quando inventei de sacrificar basicamente todos os meus finais de semana com uma pós-graduação. Eu vou enlouquecer (ou já enlouqueci, questões).

Atualizações paroquiais desse espaço-tempo.

Voltei a me exercitar quase que diariamente e sinto ser o que tem salvo a minha sanidade em tempos caóticos. Não é a toa que absurdamente monotemática na outra rede instagram. 

Algumas coisas do trabalho tem sugado a minha alma tal qual um dementador e os dois centavos de sanidade que as vezes sobram ao chegar em casa não dão conta de lidar com a minha pequena adolescente de quatro anos. 

Eu fui a criança que não deu trabalho, então ter que aprender a lidar com a criança que questiona absolutamente tudo e não aceita comandos facilmente tem sido desesperador de tão desafiador. 

Tem dias que só 30min de bike ouvindo metal pra realinhar os chakras.  

Sara aprendeu a falar velociraptor e helicóptero mas por enquanto me nego a corrigir ela ao falar quilança porque é absurdamente mais fofo que criança e eu simplesmente ainda não superei que agora ela fala shopping em vez de pópi

Minha irmã trouxe de viagem presentes para a Sara, entre eles uma meia com desenho de um guarda real. Agora Sara acha que a dinda é amiga da rainha graças a minha falha maneira de explicar o que é um guarda real. 

Não satisfeita com a correria da minha vida, fico mentalizando que dia-hora eu conseguiria encaixar aulas de boxe agora que sei aonde poderia fazer. Não, não tenho tempo sobrando. Ou será se tenho?

Benditos os livros de dark romance fantasy com muito hot para alinhar meus chakras quando comidinhas, treininhos & metal não são suficientes.

Por fim, cometi a compra de ingressos para o show de Oingo Boingo e estou surtando completamente pois a minha relação com essa banda é absurdamente aleatória. Eu simplesmente mal tinha nascido, em 1990, e ganhei um autógrafo do John Avila. Ai cá estou 34 anos depois me preparando psicologicamente e fisicamente — já sinto lombar e pés doerem só de pensar — para ir pela primeira vez ao show da banda. 

É isso gente, loucuras.

um beijo,

ba.

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